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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem e biografia:
https://estuarioeditora.com

 

MARIELLA NIGRO
 ( Uruguai )

 

(Montevidéu, 1957).
 Poeta. Doutor em Direito e Ciências Sociais.
Ganhou vários prêmios nacionais e municipais, incluindo o Prémio
Anual de Literatura do Ministério da Educação e Cultura em poesia publicada e inédita, e em ensaios de arte inéditos. Publicou cinco livros de poesia, entre os quais destacamos El Río Vertical (Artefato, 2005) e El Tiempo Circular (Yaugurú, 2009). 
Tem colaborado com poemas, pequenos ensaios e textos jurídicos em diversas revistas literárias e publicações universitárias, nacionais e estrangeiras. Ganhou o Prêmio Bartolome Hidalgo com After the Name.

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

VOCES DE LA POESÍA URUGUAYA RECIENTE: AUSTERO DESORDEN. Editoras: María José Bruña Bragado; Valentina Litvan Shaw.  Madrid: Editorial Verbum, 2011.  164 p.       15x22 cm. 
ISBN 978-84-7962-701-0
                  Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

Modernista I

Anuncia el cartel
mi enredada existencia;
de zarcillos y cálices
hastiada.

comparto el destino
del sarmiento,
la encrucijada floral,
el exótico sentido del ligamen.

Símbolo vacuo del deseo,
portadora de sueños orientales,
mi razón
va por debajo del perfume
del tul y la corona,
pálida esclava de lujo,
oferente señora del ornato.



El surtidor del cielo IV


El tiempo vuela con el viento de las horas.
Si mañana fuera ayer, si viviera hacia atrás,
si regresara hasta no nacer,
quedaría de a pie, de espaldas a la nada,
suspendida en el minuto como una lágrima.


Pero si ayer fuera mañana
esperaría al hijo con manos arrugadas
bendecido sería bajo el agua de la pila
que inauguró mi vida, hijo de agua clausurada
que bañara su rostro ya arrugado junto a la fuente
que bendijera al hijo de su hijo.
Como si madre se fuera desde siempre
e hijo desde entonces
como si mirara hacia adentro de los ojos
clausurando la noche del tiempo
siempre iluminada.

Así viera su rostro a la hora mi muerte
como si yo partiera desde la misma cama
que le dio la vida
como si yo lo partiera después de haberme ido
y lo trajera adentro desde el vientre de mi madre.

(
De El río vertical, 2005)


Reescritura

I
la poesía es un pozo
por una afilada garra
continuamente abriéndose

carpe y horada el garfio
las marcas del discurso
y en las palabras malheridas
va y viene la vida

borrón y tachadura dejan aquí
su mancha informe
todo lo que hay por decir
cuela su sentido
por las negras hendijas del silencio

y queda la escritura
blanco polvo de huesos
como si hiciese muchos años
que estuviera muerta.

[De Después del nombre, 2011]

 

T

EXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

Modernista I

Anuncia o cartaz
minha emaranhada existência;
de brincos e cálices
cansada.

compartilho o destino
desarmamento,
a encruzilhada floral,
o exótico sentido do ligamento.

Símbolo vácuo do desejo,
portadora de sonhos orientais,
minha razão
vai por debaixo do perfume
do tule e a coroa,
pálida escrava de luxo,
ofertante senhora do ornato.

 

O bombear do céu  IV

O tempo voa com o vento das horas.
Se amanhã fosse ontem, se vivesse para atrás,
se regressasse até não nascer,
ficaria  de pé, de costas para o nada,
suspensa no minuto como uma lágrima.


Mas se ontem fosse amanhã
esperaria o filho com mãos enrugadas
bendito seria sob a água da pia
que inaugurou mi vida, filho de água clausurada
que banhara seu rosto já enrugado junto da fonte
que abençoasse o filho de seu filho.
Como se a mãe se fosse desde sempre
e filho desde então
como se olhasse para dentro dos olhos
fechando a noite do tempo
sempre iluminada.

Assim visse seu rosto na hora minha morte
como se eu partira desde a mesma cama
que lhe deu a vida
como se eu o deixasse depois de haver-me ido
e o trouxesse dentro desde o ventre de minha mãe.

(De El río vertical, 2005)

 

Reescritura

I
a poesia é um poço
por uma afiada garra
continuamente abrindo-se

carpe e perfurado o gancho
as marcas do discurso
e nas palavras feridas
vai e vem a vida

borrão y tachadura deixam aqui
sua mancha informe
tudo que tem por dizer
cola seu sentido
pelas negras gretas do silêncio

e resta a escritura
branco pó de ossos
como se fosse muitos anos
que estivesse morta.

[De Después del nombre, 2011]

 

*

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Página publicada em novembro de 2023


 

 

 
 
 
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